PRINCÍPIOS E TÉCNICAS DE MOTIVAÇÃO

1. A aprendizagem cooperativa torna-se mais motivante que a aprendizagem individualista e competitiva.

2. A organização flexível de um grupo aumenta a motivação intrínseca.
3. As tarefas criativas são mais motivadoras que as repetitivas.

4. Em relação ao êxito escolar há que afirmar que: Conhecer as causas do êxito ou do fracasso em uma tarefa determinada aumenta a motivação intrínseca. - O reconhecimento do êxito de um aluno ou de um grupo de alunos, por parte do professor, de uma tarefa determinada, motiva mais que o reconhecimento do fracasso, e se aquele é público, melhor. O registro dos progressos na consecução das metas propostas costuma aumentar a motivação intrínseca. As atividades devem graduar-se de tal forma que, a partir das mais fáceis, o aluno vá obtendo êxitos sucessivos (o êxito gera êxito).

5. A elaboração significativa das tarefas escolares gera motivação intrínseca. Não acontece o mesmo com as tarefas repetitivas e conceitualmente fora de contextos. Isto se deve a que a aprendizagem é significativa quando tem sentido para o aluno, coisa que não acontece com a aprendizagem mecânico-memorística.

6. O nível de estimulação dos alunos tem de ser adequado. Se a estimulação é muito reduzida não se produzem mudanças. Se for excessiva, costuma produzir ansiedade e frustração.

7. Pelo que respeita ao nível de dificuldade das tarefas pode-se afirmar que:

- As mudanças moderadas no nível de dificuldade e complexidade de uma tarefa favorecem a motivação intrínseca em quem a realiza; ao serem atraentes e agradáveis. As mudanças bruscas são rejeitadas ao serem identificadas como desagradáveis.

- O nível de dificuldade de uma tarefa tem de ser adequado, favorecendo o próximo passo dos alunos. As tarefas percebidas como muito fáceis ou muito difíceis não criam motivação. As mais motivantes são aquelas percebidas com um nível médio de dificuldade.

8. O professor que dá autonomia no trabalho promove a motivação de sucesso e auto-estima, aumentando assim a motivação intrínseca. Os professores centrados no controle diminuem a motivação.

9. As expectativas do professor sobre o aluno são profecias que se cumprem por si mesmas. O aluno tende a render o que o professor espera dele.

10. A atmosfera interpessoal na qual se desenrola a tarefa há de permitir ao aluno sentir-se apoiado cálida e honestamente, respeitado como pessoa e capaz de dirigir e orientar a sua própria ação. Um ambiente de otimismo aumenta a motivação.

11. Tem de se cuidar a motivação extrínseca nas tarefas rotineiras e à base de memória, e a motivação intrínseca nas tarefas de aprendizagem conceptual, resolução de problemas e criatividade.

12. É preciso partir da própria experiência para chegar à formulação de princípios e leis (método indutivo). Isto se consegue quando se inserem ocorrências, fatos e situações ocasionais da vida real dos alunos no desenvolvimento do tema correspondente; quando se relaciona o que se ensina com a realidade circundante vivencial para o aluno; quando se parte de fatos ou acontecimentos da atualidade que têm grande relevância; quando se utiliza a experimentação, etc. Trata-se de tornar, na medida do possível, a teoria mais extraída da prática para não se ficar na pura teoria, indo do particular para o geral, do conhecido para o desconhecido, dos fatos para os princípios, do simples para o complexo.

13. Quando se usa o processo dedutivo, os alunos, devem ver plasmada em fatos práticos a teoria estudada previamente.

14. Devem-se relacionar os temas a tratar com os interesses, necessidades e problemas próprios de cada idade ou fase da vida, sempre que seja possível. O progresso é mais rápido quando os alunos reconhecem que a tarefa coincide com os seus interesses imediatos.

15.A motivação aumenta quando o material didático que se utiliza é o adequado (diapositivos, transparências, vídeos, fitas cassetes, etc.).

16. É muito conveniente dar a conhecer os objetivos que se pretendem alcançar em cada unidade didática.

17. É preciso evitar a repreensão pública, o sarcasmo, as comparações ridículas, as tarefas em demasia e, em geral, todas as condições desfavoráveis para o trabalho escolar. Pelo contrário, deve-se utilizar, quando for necessário, a repreensão privada, a conversa particular e amistosa e quantos fatores positivos animem o aluno.

18 Devem-se comunicar aos alunos os resultados dos seus trabalhos o mais imediatamente possível. O conhecimento dos resultados é um forte estimulo para obter mais rapidez e maior exatidão.

19. O professor deve mostrar interesse por cada aluno: pelos seus êxitos, pelas suas dificuldades, pelos seus planos... e de maneira que o aluno o note.

20. As estratégias operativas e participativas são mais motivantes que as passivas e dogmáticas. Os resultados são melhores quando o aluno descobre verdades científicas, e quando as tarefas são realizadas sem coação. É muito positivo comprometer o aluno numa determinada tarefa ou trabalho.

21. A competição, bem usada, pode ser um bom recurso de motivação quando se a usa como jogo em grupo, ou o aluno joga consigo mesmo (autocompetição).

22. É preciso evitar que atuem sobre o educando motivos contraditórios simultaneamente.

23. Quando um motivo forte é frustrado, pode provocar formas indesejáveis de comportamento.

24. Há que ter em conta as diferenças individuais na motivação. O papel do professor não consiste só em condicionar novos motivos desejáveis, mas também em explorar convenientemente os muitos que estão presentes em cada educando.

25. Cada qual é motivado pelo que tem valor para si. Entre motivo e valor não existe diferença. A motivação é o efeito da descoberta do valor. Por isso se toma necessário conseguir que os alunos reconheçam o valor que tem cada matéria, tanto a nível pessoal como social.

Por que quando estamos em pé, mas com o tronco do corpo tombado, as pessoas dizem "foi assim que Napoleão perdeu a guerra"?

Porque quando o exército de Napoleão estava voltando da Rússia, os soldados estavam tão exaustos e havia tanto gelo que eles mal conseguiam andar. Fatigados, eles acabavam tombando na neve, com as pernas e o tronco formando um ângulo de 90 graus.

Biografia - Antônio Filipe Camarão

(Pernambuco, 1580 — Pernambuco, 1648)

Índio de nação potiguar, Antônio Filipe Camarão chamava-se originalmente Poti — “camarão”, em sua língua nativa. Adotou esse apelido e os nomes de Antônio e Filipe quando se converteu ao catolicismo e passou a servir à Coroa de Portugal. A partir de 1630, comandou um regimento indígena na luta dos luso-brasileiros contra os holandeses. Apesar das derrotas iniciais, obteve importantes vitórias contra os holandeses, como as de São Lourenço (1636), Porto Calvo (1637) e Mata Redonda (1638). No mesmo ano, participou da defesa da Bahia, sitiada por Maurício de Nassau. Em 1635 recebeu do rei Filipe III o título de “dom”. Em 1645, tendo-se desencadeado a rebelião geral dos colonos contra os holandeses, Filipe Camarão juntou-se aos insurretos. Morreu na primeira batalha dos Guararapes, na qual comandou a ala direita das tropas luso-brasileiras.

Biografia - Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva

(Santos, SP, 1773 — Rio de Janeiro, 1845)

Antônio Carlos formou-se em direito e filosofia pela Universidade de Coimbra. Ocupou os cargos de juiz de paz em Santos, ouvidor na comarca de Olinda e desembargador da Relação da Bahia. Defensor da independência, participou da Insurreição Pernambucana em 1817, ficando por isto preso durante quatro anos em Salvador. Em 1821 elegeu-se deputado às Cortes em Lisboa, onde lutou em vão contra as medidas recolonizadoras. Retirando-se da Assembléia, refugiou-se na Inglaterra. De lá voltou ao Brasil em 1823, sendo eleito deputado à Constituinte; assumiu a presidência da Assembléia e foi relator da Constituição. Com a dissolução da Constituinte no mesmo ano, exilou-se na França, juntamente com seus irmãos José Bonifácio e Martim Francisco. Após a abdicação de d. Pedro I, retornou ao Brasil em 1829 e tomou parte nas lutas políticas da Regência, participando do movimento restaurador. Em 1838 foi eleito deputado geral por São Paulo, sendo um dos artífices da antecipação da maioridade de d. Pedro II. Ocupou a pasta do Império no gabinete de 24 de julho de 1840. Em 1845 elegeu-se senador por Pernambuco, mas faleceu antes de exercer o mandato.

Por que os israelitas também são chamados de judeus e hebreus?

O rabino Busquila, da Congregação Israelita Paulista, explica que, entre os três termos, o primeiro termo a ser utilizado foi hebreu. "Era este o nome dado aos membros da família de Abrão, um patriarca que se estabeleceu em Canaã, na época em que ainda não existiam judeus", afirma.

Segundo ele, um dos netos deste patriarca se chamava Israel e, por conseguinte, seus descendentes foram chamados de israelitas. Um dia, estes homens se instalaram em Canaã e criaram uma monarquia. Nascia então o Reino da Judéia, e o povo local foi denominado judeu. Hoje, israelita e hebreu são considerados sinônimos. Já judeu é utilizado para designar somente aqueles que seguem a religião judaica.